Existiu a milhares e milhares de anos, antes do dilúvio universal, um Rei de nome Inca.
Este Rei tinha uma conselheira que se chamava Oaska.
Era uma mulher misteriosa que tinha o poder de adivinhar tudo que viria a acontecer, qualquer dificuldade que o Rei tinha, ia aconselhar-se com sua conselheira e ela orientava-o no que era necessário, e assim o reinado prosperava.
Tudo Oaska dirigia.
Mas um dia Oaska morreu.
O Rei ficou triste com o acontecimento, mas não teve outra coisa a fazer a não ser cavar uma sepultura e sepultar Oaska. E assim fez...
Ficou assim o Rei Inca zelando por aquela sepultura e vinham sempre em visita.
Uma dia vêm o Rei em visita à sepultura de Oaska e viu nascido no centro da sepultura um pé de árvore.
O Rei olhou, examinou e viu que aquela árvore era diferente de todas as árvores e não tinha nome. Então diz o Rei: “-Essa árvore nasceu na sepultura de Oaska, essa árvore é Oaska”. Nome dado pelo Rei Inca.
Nesses tempos nasce no mesmo reinado um menino de nome Tihuaco.
Este menino, inteligente, cresceu e chegou a ser Marechal de confiança do Rei Inca.
Marechal Tihuaco já conhecia a história da mulher misteriosa contada pelo Rei.
Um dia vem o Rei em visita à sepultura da Oaska acompanhado de seu Marechal Tihuaco.
Chegando na sepultura diz o Rei: “-Tihuaco, quem sabe se nós tirássemos folhas dessa árvore... quem sabe nós não poderíamos conversar com o espírito de Oaska para descobrirmos seus segredos e mistérios... Vamos experimentar!”
Tirou então algumas folhar, preparou um chá e disse: “-Tihuaco, bebe esse chá e veja se pode falar com o espírito da Oaska para descobrir seus segredos e mistérios”.
Tihuaco bebeu e a Força de Oaska veio crescendo e crescendo, veio circundando-o e crescendo, chegando ao ponto de Tihuaco não suportar e morrer dentro da Força.
O Rei ficou desorientado pelo acontecimento, mas não teve nada a fazer a não ser cavar outra sepultura e sepultar Tihuaco. E assim o fez...
Cavou uma sepultura e sepultou Tihuaco, e ficou assim o Rei zelando por aquelas duas sepulturas.
Um dia veio o Rei em visita à sepultura da Oaska e à sepultura de Tihuaco e viu nascido no centro da sepultura de Tihuaco um pé de cipó diferente de todos os cipós e não tinha nome.
Então diz o Rei: “-Esse cipó nasceu na sepultura de Tihuaco, então esse cipó é Tihuaco”.
Algum tempo depois o Rei Inca também veio a morrer. Contudo mesmo ao morrer tinha o pensamento preso em Oaska, porque queria descobrir os segredos e mistérios dela.
Passa-se o tempo...
Muitos e muitos anos depois nasceu um menino que recebeu o nome de Salomão. Este menino era todo dotado de Ciência e de Sabedoria. Sendo sábio, até hoje combate a curiosidade.
Salomão estudou de si e tornou-se o rei da Ciência. O Rei Salomão.
E a história da mulher misteriosa circulava o mundo.
Um dia, chegou aos ouvidos de Salomão a história da mulher misteriosa. E só ele mesmo, como Rei da Ciência, poderia descobrir os mistérios e segredos de Oaska sendo ele o conhecedor de toda Ciência.
Um dia vem então o Rei Salomão acompanhado de seu vassalo Caiano na procura da descoberta dos mistérios. Caiano esse, reencarnação do próprio Rei Inca.
Chegando naquele antigo reinado já transformado em tapera, Salomão encontrou a sepultura de Oaska e a sepultura de Tihuaco.
Chegando na sepultura de Oaska, diz Salomão tocando na árvore: “-Desta árvore, que tiraram as folhas e fizeram um chá e deram a Tihuaco beber, Tihuaco bebeu e morreu dentro da Força, venho a denominar Chacrona, que quer dizer Chá Temeroso, para aqueles que não o respeitam...”
Em seguida dirigiu-se à sepultura de Tiuaco e, encontrando ali um cipó, tocando-o confiou que nele existia o Marechal. Salomão então diz: “-Tihuaco é Mariri, Tihuaco é Marechal...”
Declara então Salomão: “-Eu venho fazer a união do vegetal, do Mariri com a Chacrona...”
“É O MARIRI COM A CHACRONA
EM UNIÃO É QUEM NOS CONDUZ
É O MARIRI COM A CHACRONA
OS DOIS UNIDOS É QUEM NOS CONDUZ
O MARIRI NOS DÁ A FORÇA
E A CHACRONA NOS DÁ A LUZ
É O MARIRI COM A CHACRONA
EM UNIÃO É QUEM NOS CONDUZ
É O MARIRI COM A CHACRONA
OS DOIS UNIDOS É QUE NOS CONDUZ
O MARIRI NOS DÁ A FORÇA
E A CHACRONA NOS DÁ A LUZ
O MARIRI ESBLANDE FORÇA
E A CHACRONA ESPLANDECENDO EM LUZ
AO MARIRI EU PEÇO FORÇA
E À CHACRONA EU PEÇO LUZ.
DO MARIRI RECEBEMOS FORÇA
E DA CHACRONA RECEBEMOS LUZ
É O MARIRI COM A CHACRONA
EM UNIÃO É QUEM NOS CONDUZ
É O MARIRI COM A CHACRONA
OS DOIS UNIDOS É QUEM NOS CONDUZ
O MARIRI É O REI DA FORÇA
E A CHACRONA RAINHA DA LUZ
O MARIRI TRANSMITE FORÇA
E A CHACRONA CLAREANDO EM LUZ
CAI, CAIA SERENO, SERENO DE LUZ
CAIA, CAIA SERENO, SERENO É A LUZ
CAIA, CAIA SERENO, SOBRE TODA LUZ
CAIA, CAIA SERENO, MESTRE QUER TODOS NA LUZ
A UNIÃO QUEM NOS CONDUZ
LUZ, LUZ
DIVINA LUZ”
Então Salomão tirou alguns pedaços do cipó e algumas folhas da árvore, uniu esses mistérios e preparou um chá e chamou seu vassalo Caiano e disse com palavras firmes:
“-Caiano, beba esse Chá, receba a Comunhão do Vegetal e siga firme para receber todo o Poder de Oasca, todo Poder do Vegetal, todos os segredos e mistérios da Hoaska... Toda vez que a Força vier crescendo e você ver que não suporta, lembre-se que Tihuaco é Mariri e que ele morreu dentro da Força, ele é o Rei da Força...”
Caiano bebeu e a Força do Vegetal veio crescendo e crescendo, Caiano vendo que não ia suportar, lembrou-se da voz do Mestre Salomão e chamou:
“TIHUACO É MARIRI
TIHUACO É MARECHAL
TIHUACO É O GRANDE REI
NO SALÃO DO VEGETAL
TIHUACO É MARIRI
MARIRI É MARECHAL
O MARECHAL É O GRANDE REI
NO SALÃO DO VEGETAL”
Caiano então diz ao Mestre Salomão: “-Mestre, eu vi tudo, entrei nos encantos da Natureza e vi tudo”.
Salomão repreende Caiano: “-Caiano, como é que tu viu tudo? Se os encantos são de Natureza Divina? Vivem fechados e para se penetrar deve-se pedir licença à Natureza Divina, que na minha língua é Minguarana...”
“...OH! MINGUARANA TU ABRIREI O TEU ENCANTOS
E TRAREI... TRAREI OS TEUS ENCANTOS...”
Continua Salomão: “-Os encantos então estão abertos, temos que pedir porém, para a Natureza Divina nos levar...”
“...Ô MINGUARANA TU CLAREI O TEU ENCANTE
E CLAREI CLAREI OS TEUS ENCANTOS
EU VIM ABRIR MEU ORATÓRIO
AO DIVINO ESPÍRITO SANTO
Ô MINGUARANA TU ABRE O TEU ENCANTE
E CLAREI CLAREI OS TEUS ENCANTOS
EU VOU ABRIR MEU ORATÓRIO
AO DIVINO ESPÍRITO SANTO
Ô MINGUARANA TU NOS LEVAREI
AO TEU ENCANTE E TRAREI
TRAREI O TEU ENCANTE
EU ABRI MEU ORATÓRIO
AO DIVINO ESPÍRITO SANTO
LUZ, LUZ
DIVINA LUZ...”
Então se revelou assim Caiano como o primeiro oasqueiro, e quando precisamos, chamamos:
“...CAIANO MESTRE CAIANO
É O PRIMEIRO OASQUEIRO
EU CHAMO CAIANO CHAMO BURRACHEIRA
EU CHAMO CAIANO CHAMO BURRACHEIRA
CAIANO MESTRE CAIANO
É OASQUEIRO SEM FIM
EU CHAMO O REI OASQUEIRO
CLAREIA OS SEUS CAIANINHOS
EU CHAMO O REI OASQUEIRO
CLAREIA OS SEUS CAIANINHOS
CAIANO MESTRE CAIANO
É QUEM É A LUZ DO CAMINHO
É A ESTRADA DO VEGETAL
OS DEGRAUS É SEUS CAIANINHOS
CAIANO MESTRE CAIANO
VEM PELA LUZ VERDADEIRA
CLAREIA AOS SEUS CAIANINHOS
TODOS PEDE BURRACHEIRA
CLAREIA OS SEUS CAIANINHOS
TODOS PEDE BURRACHEIRA...”
Caiano continuou fazendo e distribuindo o Vegetal para as pessoas, mostrando o que esse Vegetal podia fazer-lhes, ensinando a caminhada de ser direito na vida. Equilibrando, firmando o pensamento de cada um...
Chegou finalmente o dia em que Caiano teve que deixar também este plano de existência, ficando o Vegetal esquecido por muito tempo.
Um dia no Astral, Caiano recebe Ordem Superior para restaurar o Vegetal na Terra e pergunta: “-Quando?”. A resposta: “-Ir agora!”.
Com essa palavra dita, Caiano reencarnou com o nome Iagora, no meio dos nativos das montanhas dos Andes onde hoje é o Peru, ensinando essa mesma história contada acima e pedindo sempre por Força.
O Mestre Iagora então é muitas vezes lembrado e chamado com essa expressão de seu nome, pedindo orientação que sempre vêm chegando.
Por relembrar a história do Rei Inca junto aos nativos deste lugar, eles começaram a chamar Mestre Iagora de Rei Inca, vindo a emprestar o nome de sua antiga encarnação ao Império Inca do Andes.
Veio também Mestre Iagora a desencarnar, e seus discípulos todos se dispersaram pelos Andes e Alto-Amazônas, e vieram a ser conhecidos posteriormente esses homens como os Mestres da Curiosidade.
Mas o Mestre é sempre o Mestre, e lá onde estava, sentiu a necessidade de recriar a União do Vegetal, voltando a encarnar.
Nasceu no Brasil chamando-se José Gabriel da Costa, sendo este, o mesmo Rei Inca, sendo o mesmo Mestre Caiano, sendo o mesmo Mestre Iagora, esse é o Mestre Gabriel em uma só Força e em uma só Luz, mostrando, ensinando, equilibrando, colocando todos dentro de um caminho Firme.
José Gabriel, sempre guiado por uma Força Superior serviu à esse Reino Astral de diversas formas, até que encaminhou-se para a Floresta Amazônica onde trabalhou como seringueiro e lá recebeu o Sacramento do Vegetal novamente.
Relembrando suas encarnações passadas adentrou nas matas à procura dos Mestres da Curiosidade para com eles receber sabedoria, mas decepção... Aos os encontrar constatou que eles mesmo não sabiam nada. O que lá viu e reaprendeu é um segredo particular, mas como Avatar nos traz também sua luz...
A viagem ao coração perdido da floresta não havia sido em vão. Fora uma viagem iniciática de qualquer forma e dela voltando, Mestre Gabriel refunda a União do Vegetal para o benefício de toda a humanidade, para trazer aos homens a perene sabedoria da união entre os Homens e a Natureza, possibilitando sempre haver de agora em diante, disponível, Luz, Paz & Amor para que todos reencontrem seu caminho ao Divino
fote: http://www.cexab.no.comunidades.net
http://uniaodovegetal.org.br/
ResponderExcluir